Amido, crescimento e desenvolvimento de mudas de videira Paulsen 1103 oriundas de plantas matrizes infestadas por pérola-da-terra
Zart, MarceloSantos, Henrique Pessoa dosSouza, Paulo Vitor Dutra deSouza, Daniel AntunesDenardi, Diana
A pérola-da-terra, Eurhizococcus brasiliensis , tem sido considerada uma importante praga dos vinhedos no sul do Brasil, sendo que as plantas atacadas manifestam clorose foliar, redução no vigor, definhamento e morte. Este trabalho teve por objetivo avaliar a qualidade de estacas lenhosas produzidas a partir do contraste de videiras infestadas (I) e não infestadas (NI) por pérola-da-terra. Após 29 meses de cultivo em canteiros de alvenaria, em presença ou ausência de pérola-da-terra, cada planta da variedade 'Paulsen 1103' ( Vitis berlandieri × Vitis rupestris ) foi submetida à retirada de 12 ramos de ano, com no máximo 12 gemas cada, sendo subdivididos em três porções (4 gemas estaca-1) e submetidos a avaliações destrutivas e não destrutivas. As destrutivas consistiram em determinar massas fresca e seca, comprimento, diâmetro de entrenós e percentual de amido. As avaliações não destrutivas consistiram em testar o potencial de brotação e desenvolvimento das estacas. Cada planta matriz dos canteiros I e NI foi considerada uma repetição, totalizando 360 estacas por tratamento. As estacas das plantas infestadas tiveram uma redução (P 0,05), em relação às não infestadas, em diâmetro, comprimento e massas fresca e seca. Não houve contraste significativo do percentual de amido avaliado das estacas. Quanto à brotação, destaca-se que todas as estacas apresentaram o mesmo percentual (100%), independente da origem, sem alterações no desenvolvimento e crescimento das mudas. Diante desses resultados, salienta-se que videiras 'Paulsen 1103' infestadas por pérola-da-terra produzem estacas menores, porém não há comprometimento no percentual de brotação e desenvolvimento das mudas, quando comparadas com plantas não infestadas.(AU)
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