VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 126-131

Soroprevalência da infecção por Pythium insidiosum em equinos no estado do Rio Grande do Sul

Weiblen, CarlaMachado, Gustavode Jesus, Francielli Pantella KunzSanturio, Janio MoraisZanette, Régis AdrielPereira, Daniela Sabel BrayerDiehl, Gustavo Nogueirados Santos, Lucila CarboneiroCorbellini, Luis GustavoBotton, Sônia de Avila

Um levantamento soroepidemiológico foi realizado através do teste de ELISA indireto para determinar a soroprevalência da infecção por Pythium insidiosum em equinos no estado do Rio Grande do Sul (RS), classificadas de acordo com o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). As amostras utilizadas eram provenientes do cadastro das propriedades do Serviço Veterinário Oficial (SVO), da Secretaria da Agricultura, Pecuária e Agronegócio do RS (SEAPA-RS), coletadas para o inquérito da anemia infecciosa equina de 2014. As coletas foram realizadas durante os meses de setembro e outubro de 2013, abrangendo as sete mesorregiões geográficas do RS, e totalizaram 1.002 amostras de soro. Do total das amostras testadas, 11.1% (CI95% 9.23 to 13.22) foram soropositivas para P. insidiosum. Constatou-se o risco relativo (RR) da presença de anticorpos anti-P. insidiosum nas regiões Sudeste 11,17(IC95%, 4,65-26,8), Porto Alegre 4,62 (IC95%, 1,70-12,55), Sudoeste 11,17 (IC95%, 4,65-26,8) e Noroeste 3,72 (IC95%, 1,52-9,09). Observou-se a maior soroprevalência (69,1%) em fêmeas com RR de 1,59 (IC95%, 1,11-2,27). Quanto à presença de açudes, evidenciou-se soropositividade em 74,4% das propriedades, apresentando associação de 2,13 (IC95%,1,16-3,91) em comparação com propriedades sem açude. Em propriedades com assistência veterinária, foi verificada a frequência de 72,7% e RR de 3,04 (IC95%,1(AU)

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