Porta-enxertos e fixadores de enxerto para enxertia hipocotiledonar de maracujazeiro azedo
Henrique Barbosa Santos, CarlosJosé da Cruz Neto, AlirioLeila Soares, TalianeJorge de Oliveira, EderNunes de Jesus, OnildoAugusto Girardi, Eduardo
RESUMO: Avaliou-se a enxertia hipocotiledonar de maracujazeiro azedo em porta-enxertos de Passiflora alata, P. edulis, P. cincinnata e P. gibertii utilizando-se, como fixadores para envolvimento da região da enxertia, fita adesiva tipo crepe, grampo metálico de cabelo e grampo de enxertia a mola. O delineamento experimental foi em blocos ao acaso, em esquema fatorial 4 x 3 (porta-enxerto x fixador), com 12 tratamentos, três repetições e oito plantas na parcela. Utilizou-se a enxertia hipocotiledonar pelo método de garfagem de topo em fenda cheia. Avaliaram-se diâmetro de caule, altura de planta e número de folhas do porta-enxerto no momento da enxertia, percentagem de sobrevivência da enxertia, diâmetro do caule, número de folhas e altura do enxerto aos 30, 60 e 90 dias após a enxertia. A sobrevivência do enxerto de maracujazeiro azedo foi elevada, em geral, sendo equivalente para todos os porta-enxertos avaliados, demonstrando a eficiência da técnica. O uso dos fixadores de enxertia resultou em elevada percentagem de sobrevivência dos enxertos sem se verificarem diferenças entre os fixadores. Aos 90 dias após a enxertia, o maracujazeiro azedo, enxertado em P. alata apresentou menor crescimento em relação àqueles enxertados em P. edulis e P. gibertii.
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