VETINDEX

Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

p. 1249-1255

Suscetibilidade antimicrobiana e patogenicidade de amostras de Escherichia coli de origem ambiental

Carvalho, DaianeFinkler, FabrineGrassotti, Tiela TrappKunert Filho, Hiran CastagninoLima, Francisco Esmaile de SalesSoares, Beatriz DugaichRossato, Juliana MarzariCunha, Augusto César daBrito, Kelly Cristina Tagliari deBrito, Benito Guimarães de

O estudo teve como objetivo avaliar a suscetibilidade antimicrobiana de 109 amostras de Escherichia coli (E. coli) de origem ambiental frente a antibióticos e caracterizar esses isolados quanto ao grau de patogenicidade in vivo, verificando-se uma possível relação entre esta variável e a suscetibilidade aos princípios ativos testados. Os isolados foram submetidos ao teste de disco-difusão para 14 antibióticos. Entre 16.5% a 90% das amostras foram sensíveis, 1-28.5% apresentaram grau de suscetibilidade intermediário e entre 9-78% das E. coli analisadas foram resistentes. Os maiores percentuais de resistência foram encontrados para a classe das quinolonas e das tetraciclinas (>75%), e de sensibilidade para a classe dos anfenicóis (68.8%). Por meio da inoculação em pintinhos de um dia de idade, os isolados foram classificados como sendo de patogenicidade alta (2.7%), intermediária (10.1%), baixa (42.2%) e apatogênicos (45%). Foi observada uma ampla variação no perfil de suscetibilidade das amostras frente aos antimicrobianos. Verificou-se também que a maioria apresentou potencial patogênico (55%), sendo, portanto, consideradas APEC (E. coli patogênica para aves). Não foi observada relação entre a patogenicidade e a suscetibilidade aos antimicrobianos (P0.05).(AU)

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