Salinidade na reprodução artificial do jundiá (Rhamdia quelen)
Martins, Gabriel BernardesPiedras, Sérgio Renato NoguezPouey, Juvêncio Luís Osório FernandesBongalhardo, Denise CalistoRobaldo, Ricardo Berteaux
Com o intuito de otimizar o desempenho reprodutivo do jundiá Rhamdia quelen em cativeiro e evitar a ictioftiríase na larvicultura, o objetivo deste estudo foi avaliar os efeitos da manutenção de reprodutores em diferentes concentrações salinas (0, 2, 4, 6 e 8) sobre a qualidade dos gametas e viabilidade da reprodução nestes meios. Os resultados demonstraram que o percentual de espermatozoides móveis permaneceu inalterado nas concentrações salinas entre 0 e 4, reduziu em 6 e não houve motilidade a 8, e que o tempo médio de motilidade aumentou aproximadamente 5 vezes em 6. Entretanto, a fertilização e eclosão foram inviáveis a partir de 4, demonstrando ação deletéria da salinidade sobre os ovócitos e também dos embriões. Assim, salinidade de até 4 pode ser empregada como método profilático ao ictio na manutenção de reprodutores de jundiá, embora a fertilização artificial e incubação tenham que ser realizadas em meio de água-doce.(AU)
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