Dermatopatias em equinos na região sul do Rio Grande do Sul: estudo de 710 casos
Assis-Brasil, Nathalia Dode deMarcolongo-Pereira, ClairtonStigger, Adriana LuckeFiss, LetíciaSantos, Bianca LemosCoelho, Ana Carolina BarretoSallis, Eliza Simone ViégasFernandes, Cristina GevehrSchild, Ana Lucia
Realizou-se estudo retrospectivo das doenças de pele observadas em equinos no Laboratório Regional de Diagnóstico da Faculdade de Veterinária da Universidade Federal de Pelotas, entre 1978 e 2013, com o objetivo de determinar a prevalência das dermatopatias que ocorrem em equinos na região sul do Rio Grande do Sul. As doenças de pele mais prevalentes em ordem decrescente foram: sarcoide [234/710 (32,96%)], tecido de granulação exuberante [81/710 (11,4%)], pitiose [67/710 (9,4%)], carcinoma de células escamosas [55/710 (7,7%)], papilomatose [33/710 (4,6%)] e habronemose [30/710 (4,2%)]. As outras doenças de pele juntas corresponderam a 25,3% de todos os casos estudados. A raça Crioula foi a mais acometida [310/710 (43,6%)]. Os animais mais afetados tinham entre 2-5 anos de idade [230/710 (32,3%)]. Com os dados obtidos, foi demonstrada a importância das dermatopatias que afetam equinos na região sul do Rio Grande do Sul. A maioria das enfermidades cutâneas diagnosticadas, apesar de não causar a morte dos animais, compromete a estética que impossibilita a participação em feiras/exposições, além de causar perdas econômicas com gastos com tratamentos e cirurgias.(AU)
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