Tolerância ao alumínio tóxico em germoplasma brasileiro elite de aveia
Barcellos Faculdade de Agronomia Departamento de Plantas de Lavoura) Hervé, CássioAndressa Faculdade de Agronomia Departamento de Plantas de Lavoura) Calai, FernandaCristiano Faculdade de Agronomia Departamento de Plantas de Lavoura) Nava, ItamarAndréa Faculdade de Agronomia Departamento de Plantas de Lavoura) Delatorre, Carla
A presença de alumínio (Al) reduz o rendimento em solos ácidos ou em áreas onde o subsolo possui pH abaixo de 5, pois limita o crescimento radicular e, consequentemente, a absorção de água e nutrientes. Genótipos elite de aveia (Avena sativa L.) não selecionados para a tolerância ao Al foram avaliados quanto a essa característica em solução nutritiva. Foi utilizada, como parâmetro de comparação da tolerância ao Al, a média de recrescimento radicular após a exposição ao Al. O recrescimento da raiz principal dos genótipos elite foi comparado com os controles UFRGS17, considerado tolerante e UFRGS930598-6, sensível. Foram avaliadas as linhagens UFRGS057005-1 e UFRGS057022-2, e as cultivares comerciais 'URSGuria', 'URSTorena', 'URSPenca', 'URSGuará', 'URS Charrua', 'URSTarimba', 'URSTaura', 'URSGuapa' e 'URS21'. A amplitude de recrescimento da raiz dentro de cada genótipo foi elevada, sendo a menor de 15mm e a maior de 44mm. As cultivares 'URSCharrua' e 'URSGuapa' demonstraram tolerância superior a 'UFRGS17'. URSTarimba, apesar da média similar a UFRGS17, mostrou distribuição de frequência mais positiva. URSTorena, UFRGS0570005-1 e URSPenca classificaram-se como intermediários, sendo inferiores a UFRGS17. Nenhum dos genótipos elite apresentou médias de recrescimento igual ou inferior às obtidas pelo controle sensível, UFRGS930598-6.
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