Estabilidade fenotípica de genótipos de morangueiro submetidos a número variável de subcultivos in vitro
Pereira da Instituto de Biologia Departamento de Genética) Fonseca, AndréaCaitano da Instituto de Biologia Departamento de Genética) Silva, ErikaBallesteiro Instituto de Biologia Departamento de Genética) Pereira, MaurícioPedroso de Oliveira, RobertoLúcia Cunha Instituto de Biologia Departamento de Genética) Dornelles, Ana
Objetivando analisar o número de subcultivos que permita a multiplicação do morangueiro, sem que ocorram alterações nas características fenotípicas dos clones submetidos a esse processo, explantes dos genótipos 'Aromas', 'Camarosa' e 'Camino Real' foram submetidos, em uma primeira etapa, a 12 ciclos de subcultivos in vitro e, no ano seguinte, explantes dos mesmos genótipos, das mesmas plantas matrizes, foram subcultivados por três ciclos. Após a fase de aclimatização, as mudas foram transplantadas para canteiros, e o experimento conduzido segundo delineamento em blocos casualizados em esquema fatorial 3x2 (genótipos e níveis de subcultivos). As características avaliadas foram: altura da planta e comprimento da raiz (cm), massas fresca e seca da parte aérea e da raiz (g) e número de estolões por planta. Na avaliação a campo das características fenotípicas, não foram observadas diferenças significativas entre os dois níveis de subcultivos. As cultivares 'Camarosa' e 'Camino Real' apresentaram maior variação entre os dois níveis de subcultivos, sendo as maiores variações observadas em plantas submetidas a três subcultivos. Com 12 subcultivos in vitro de plantas de morangueiro, das cultivares 'Aromas', 'Camarosa' e 'Camino Real', é possível obter maior número de mudas micropropagadas sem alterações nas características fenotípicas. A cultivar 'Aromas' apresentou uma maior estabilidade nas características fenotípicas estudadas em relação aos diferentes ciclos de subcultivo in vitro.
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