Incorporação de farinhas de resíduos de Jundiá na dieta: bioquímica plasmática, parâmetros hepáticos e digestivos
Rossato, Suzete)Pretto, Alexandra)Liberalesso de) Freitas, IsadoraKelm) Battisti, EduardoCentro de Educação Superior Norte (CESNORS) Departamento de Zootecnia e Ciências Biológicas) Lazzari, RafaelRadünz Neto, João
O objetivo deste estudo foi analisar a influência da adição de farinha de resíduos de jundiá (Rhamdia quelen) na dieta de exemplares desta espécie sobre a bioquímica plasmática, parâmetros hepáticos e digestivos. No experimento I (EXP I), compararam-se dietas com 30% de farinha de carne e ossos suína (FCO), farinha de carcaça de jundiás com vísceras (FCJCV), farinha de carcaça de jundiá sem vísceras (FCJSV) e farinha de jundiás inteiros (FJI). No experimento II (EXP II), níveis de inclusão de FCJCV foram testados (0; 3,75; 7,5; 15 e 30%). No plasma, foram quantificadas proteínas totais circulantes, colesterol total, triglicerídeos, glicose, albumina e aminoácidos. No fígado, analisou-se glicose, amônia, proteínas totais, glicogênio, aminoácidos e transaminases. No estômago, foi determinada a atividade de protease ácida e, no intestino, tripsina e quimotripsina. No EXP I, foram observados menores níveis de glicose no plasma e alanina aminotransferase (ALT) no fígado, para o tratamento FCJSV, e maiores índices destes para FCO. A atividade da protease ácida e da quimotripsina foram menores para a FCO e maior para a FCJCV. No EXP II, os índices de aminoácidos livres e colesterol total no plasma aumentaram com a elevação dos níveis de inclusão da FCJCV na dieta. A incorporação de farinhas de resíduos de jundiá à dieta altera a bioquímica plasmática, os parâmetros hepáticos e digestivos dos juvenis de jundiá, porém essas alterações não influenciaram na saúde dos peixes, demonstrando sua qualidade nutricional e eficiência no uso em dietas para peixes.
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