Efeito de grupo versus produção de CO2 em operárias da formiga cortadeira Atta sexdens rubropilosa
da Silva Faculdade de Ciências Agronômicas Departamento de Produção Vegetal) Camargo, RobertoCarlos Faculdade de Ciências Agronômicas Departamento de Produção Vegetal) Forti, Luiz
Será que a vida em grupo acarreta uma maior atividade individual, e consequentemente, um maior gasto energético? Para responder a essa questão, hipotetizou-se que exista uma maior produção de CO2, quando se aumenta o tamanho do grupo de formigas operárias e, consequentemente, um maior custo energético ao indivíduo quando está em grupo. Assim, grupos de 10, 20, 30, 40 e 50 operárias foram fechados em uma câmara hermética, durante 24 horas. Posteriormente, efetuou-se a medição das concentrações de CO2 nos recipientes respirométricos. Ao contrário do esperado, a produção de CO2, e consequentemente, o gasto energético individual, não diferiram estatisticamente quando se aumentou o tamanho do grupo de operárias. Dessa forma, refuta-se a hipótese de que o tamanho do grupo conduz a um maior custo energético individual, haja vista a maior interação entre os indivíduos. O estudo com operárias de Atta sexdens rubropilosa evidenciou que o tamanho do grupo não conduz a um maior custo energético individual, sendo a produção de CO2 e, consequentemente, o gasto energético individual similar, independente do tamanho do grupo.
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