Molecular typing of Clostridium perfringens isolated from swine in slaughterhouses from São Paulo State, Brazil
Sebastiana Porfida Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal (VPS)) Ferreira, Thais VPSVZ VPSVZ VPSVZ VPSVZ VPSVZ VPSRodrigues de Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal (VPS)) Almeida, RenataRibeiro Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal (VPS)) Gomes, CleiseDirani Sena de Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal (VPS)) Gobbi, DeboraHenrique Nogueira de Lima Faculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal (VPS)) Filsner, PedroFaculdade de Medicina Veterinária e Zootecnia (FMVZ) Departamento de Medicina Veterinária Preventiva e Saúde Animal (VPS)) Moreno, Marina
Clostridium perfringens é uma bactéria Gram positiva anaeróbica, conhecida por infectar os seres humanos, animais domésticos e de vida selvagem. Apesar de as infecções causadas por C. perfringens tipo C e A em suínos serem bastante estudadas, poucos relatos descrevem a relação genética entre as linhagens envolvidas na cadeia epidemiológica da clostridiose suína, bem como a presença do microorganismo em abatedouros. O objetivo do presente estudo foi isolar C. perfringens a partir das fezes e carcaças de suínos no abatedouro, caracterizar os isolados quanto à presença dos genes codificadores de enterotoxina, toxina alfa, beta, épsilon, iota e beta 2 através da PCR e comparar os isolados através da eletroforese em campo pulsado (PFGE). A frequência de isolamento do agente em carcaças e em intestinos de suínos foi de 58,8% para ambos os tipos de amostras. De acordo com a reação em cadeia pela polimerase, somente a toxina alfa foi detectada, sendo todos os isolados negativos para toxina beta2 e enterotoxina. Através da técnica de PFGE, as cepas foram caracterizadas em 35 pulsotipos, sendo que, em apenas um caso, um isolado de amostras de carcaças foi agrupado no mesmo pulsotipo do isolado de fezes do mesmo animal, indicando que a possibilidade de contaminação cruzada no processamento da carcaça foi baixa. Apesar da alta prevalência de C. perfringens em carcaças de suínos provenientes dos abatedouros avaliados, o risco de intoxicação alimentar para os consumidores de carne suína brasileira é baixo, já que todas as cepas foram negativas para o gene cpe, codificador de enterotoxina.
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