Fatores prognósticos e preditivos dos tumores caninos definidos com auxílio da imuno-histoquímica
dos Santos) Horta, Rodrigode Pádua) Costa, MarianaEunice Lavalle, GleidiceBaracat de) Araújo, RobertoDantas Cassali, Geovanni
A imuno-histoquímica pode ser aplicada na oncologia veterinária para a definição do imunofenótipo neoplásico, com possibilidades ilimitadas de utilização. A técnica baseia-se na identificação de antígenos "in situ", que podem apresentar valor prognóstico e terapêutico. A expressão de receptores de estrógeno e progesterona está diretamente relacionada ao melhor prognóstico para os neoplasmas mamários, enquanto a super-expressão do receptor KIT (CD117), proteínas Ki-67 (MIB-1), VEGF, CD31 e COX-2 podem ser associados à progressão tumoral para vários tipos histológicos. Essa associação possui valor preditivo em potencial, tendo em vista a possibilidade da utilização de bloqueadores específicos. Esta revisão tem como objetivo apresentar as possibilidades da utilização da imuno-histoquímica nos tumores de cães, visando à definição mais precisa do prognóstico e a indicação de tratamentos específicos para cada paciente.
Texto completo