Restrição alimentar para suínos machos castrados e imunocastrados em terminação
Pereira dos Santos, AlexandreKiefer, CharlesPereira Martins, LeandroCalepso Fantini, Caiki
O objetivo do trabalho foi avaliar o desempenho e as características quantitativas de carcaça de suínos machos castrados e imunocastrados, sob alimentação à vontade ou restrição quantitativa. Foram utilizados 240 animais, com peso inicial de 91,49±3,26kg, distribuídos em delineamento experimental de blocos ao acaso, em esquema fatorial 2x2 (dois manejos alimentares e duas categorias), com quatro repetições e 15 suínos cada. Suínos sob restrição alimentar apresentaram consumo inferior (P 0,05) em relação aos alimentados à vontade. O consumo de ração não diferiu (P>0,05) entre castrados e imunocastrados. Suínos alimentados à vontade apresentaram maior (P 0,05) ganho de peso em relação àqueles sob restrição. Os imunocastrados apresentaram ganho de peso superior (P 0,05) aos castrados. Houve interação (P 0,05) entre manejo e categorias para conversão alimentar, em que a restrição melhorou a conversão alimentar dos castrados em relação aos imunocastrados. Além disso, os imunocastrados apresentaram melhor (P 0,05) conversão alimentar em relação aos castrados, independente do manejo alimentar. Não houve interação (P>0,05) entre os fatores sobre as características de carcaça. A restrição não afetou (P>0,05) as características de carcaça. Machos imunocastrados apresentaram menor (P 0,05) espessura de toucinho e maior percentual de carne magra na carcaça. A restrição alimentar melhora a conversão alimentar de machos castrados. A restrição alimentar piora o ganho de peso e não altera as características de carcaça dos machos castrados e imunocastrados. Suínos imunocastrados apresentam desempenho superior, menor espessura de toucinho e maior percentual de carne magra em relação aos castrados.
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