Potencial alelopático de Tropaeolum majus L. na germinação e crescimento inicial de plântulas de picão-preto
Samara Nazari Formagio, AneliseElisa Masetto, Tathianado Carmo Vieira, MariaAntonio Heredia Zárate, NéstorFerreira da Costa, WillianNoboru Fatori Trevizan, LucasHelena Sarragiotto, Maria
Objetivou-se com este estudo avaliar o potencial alelopático de extratos metanólicos de folhas, flores e raízes de capuchinha (Tropaeolum majus L.) sobre a germinação de sementes e o crescimento inicial de plântulas de picão-preto. O extrato metanólico com melhor potencial de inibição foi submetido a particionamento, resultando nas frações hexânica, clorofórmica, acetato de etila e hidrometanólica e posterior caracterização pelo espectro de absorção na região do infravermelho (IV). O efeito alelopático foi avaliado sobre as sementes de picão-preto, as quais foram distribuídas sobre papel germitest umedecido com 2mL dos extratos e mantidas em germinador do tipo B.O.D. regulado a temperatura de 25°C e luz branca constante, sendo que as sementes imersas diretamente em água constituíram o tratamento controle. A avaliação da qualidade da semente foi realizada pelos testes de germinação e vigor (primeira contagem e comprimento de raiz primária e de hipocótilo das plântulas), em delineamento inteiramente ao acaso. O potencial alelopático das folhas de capuchinha foi maior em relação às demais partes da planta sobre a germinação das sementes, comprimento de hipocótilo e de raiz das plântulas de picão-preto. Estes efeitos podem estar associados à presença de grupos químicos polares, pois à medida que se aumentou a polaridade dos solventes detectou-se maior efeito inibitório sobre a germinação e o crescimento inicial de plântulas de picão-preto.
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