Durabilidade natural de painéis aglomerados confeccionados com Eucalyptus grandis e Bambusa vulgaris em ensaio de apodrecimento acelerado
Martins Stangerlin, DiegoRodolfo de Melo, RafaelGarlet, AlencarAlberto Gatto, Darci
O conhecimento acerca da resistência dos compostos ligno-celulósicos ao ataque de microrganismos é primordial para servir de base à prevenção da deterioração e a correta destinação de emprego do material. Nesse sentido, avaliou-se a resistência natural a fungos apodrecedores de painéis aglomerados confeccionados com partículas de madeira (Eucalyptus grandis) e/ou bambu (Bambusa vulgaris). Foram produzidas, em laboratório, chapas aglomeradas nas dimensões 50x50x0,95cm e massa específica pré-estabelecida em 0,70g cm-3, nas proporções de 100:0, 75:25, 50:50, 25:75 e 0:100 de madeira e bambu, respectivamente. A massa de partículas representou 91% da massa seca de cada painel, sendo, o restante, formado pelo adesivo ureia-formaldeído (8%) e parafina (1%). Para determinação da resistência natural ao ataque de fungos xilófagos, os painéis foram testados em laboratório e utilizados os fungos Gloeophyllum trabeum (podridão parda) e Trametes versicolor (podridão branca), de acordo com a ASTM D 2017 (2005). Quanto aos resultados, foi observado que os painéis confeccionados com mistura de partículas de madeira e bambu apresentaram menor resistência ao ataque dos fungos apodrecedores. Painéis que utilizaram apenas bambu ou madeira apresentaram resistência biológica semelhante. Dentre os fungos, T. versicolor atacou mais severamente os painéis.
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