Resistência de espécies arbóreas submetidas a extremos climáticos de geada em diferentes sistemas agroflorestais
Queiróz de Souza, VelciOtomar Caron, BraulioSchmidt, DeniseBehling, AlexandreBamberg, RogérioLuis Vian, Andre
O presente trabalho teve como objetivo avaliar a resposta das espécies arbóreas Schizolobium parahyba (Vell.) Blake (guapuruvu), Mimosa scabrella Benth. (bracatinga), Peltophorum dubium (Spr.) Taubert (canafístula), Parapiptadenia rigida (Benth.) Brenan (angico-vermelho) e o híbrido Eucalyptus urophylla S.T. Blake x Eucalyptus grandis Hill ex Maiden (eucalipto) em consórcio com a cana-de-açúcar (Saccharum spp.) em dois arranjos de sistemas agroflorestais (faixa - 3x3m + 12m e linha - 6x1,5m) submetidos a extremos climáticos de geada, na região Noroeste do Rio Grande do Sul. Os danos (resistência á geada) foram avaliados segundo o sistema de notas utilizado por HIGA et al. (2000) no qual atribuiu-se uma nota de 0 a 10 conforme a intensidade do dano na planta. Para os graus de resistência à geada, adaptou-se metodologia utilizada por CARVALHO (1981), a qual também é em função da intensidade do dano na planta. Diante da condição de geada estudada, observa-se que os diferentes arranjos de sistemas agroflorestais afetam a resistência da espécie guapuruvu, sendo sensível no sistema agroflorestal faixa e moderadamente tolerante no sistema linha. Em ambos os sistemas, as espécies angico-vermelho, bracatinga e eucalipto mostram-se resistentes, enquanto que a canafístula demonstra ser tolerante.
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