Enraizamento de microestacas de Lavandula angustifolia
Pereira Machado, MaríliaDistéfano Santos, GabrielDeschamps, CíceroAntonio Biasi, Luiz
A eliminação da etapa de enraizamento in vitro na micropropagação de plantas é desejável do ponto de vista econômico, além de proporcionar a melhoria na qualidade do sistema radicial formado. Dois experimentos foram realizados com os objetivos de avaliar diferentes concentrações (0; 2,5; 5,0 e 10mM) de ácido indolbutírico (AIB) no enraizamento ex vitro de lavanda (L. angustifolia), cv. 'Provence Blue' e avaliar a capacidade de enraizamento ex vitro das cultivares 'Vera', 'Provence Blue', 'English' e 'Elegance Ice'. Após 30 dias, foi avaliado o número de microestacas enraizadas, comprimento das raízes principais, porcentagem de enraizamento e porcentagem de sobrevivência. A concentração de 5,0mM de AIB foi mais efetiva para o comprimento de raízes e porcentagem de enraizamento das microestacas de lavanda cv. 'Provence Blue', apesar de reduzir o número de raízes formadas. Entre as cultivares estudadas, a porcentagem de sobrevivência das plantas variou de 82% a 100%. As cultivares apresentaram diferenças no enraizamento ex vitro das microestacas, sendo as maiores médias de porcentagem de enraizamento registradas na 'Provence Blue' e 'Elegance Ice'. Conclui-se que a microestaquia pode ser uma técnica eficiente para a propagação de lavanda, pelo tratamento das microestacas com 5,0mM de AIB, por proporcionar alta porcentagem de enraizamento e sobrevivência das plantas.
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