Pré-tratamento com água e doses de ácido indolbutírico para estaquia herbácea de pitangueiras
Silva Lattuada, DaianeSpier, MônicaVitor Dutra de Souza, Paulo
No Brasil, a maioria dos pomares de pitangueira (Eugenia uniflora) é formada por mudas do tipo pé-franco, o que torna os plantios com baixa uniformidade genética. A propagação vegetativa via estaquia é uma alternativa viável para propagação de diversas espécies frutíferas, podendo ser utilizada também com as espécies nativas, proporcionando a formação de pomares homogêneos, com a produção de mudas com alta sanidade, além de antecipar a produção. Nesse contexto, conduziu-se um estudo visando à multiplicação vegetativa da pitangueira, em que se testou a estaquia herbácea a partir de estacas coletadas de plantas matrizes jovens e adultas, submetidas a três períodos de imersão em água (0, 24 ou 48 horas), além da aplicação de doses de ácido indolbutírico (0, 2000, 4000 e 6000mg L-1). Foram avaliadas a sobrevivência (%), a retenção e a emissão foliar (n° folhas/ estaca), a calogênese (%) e enraizamento das estacas (%). Ao final do experimento, avaliou-se massa fresca e seca de parte aérea e raiz, número de folhas e área foliar. O delineamento experimental foi o completamente casualizado, com três repetições de dez plantas por tratamento para os parâmetros não destrutivos e três repetições de cinco plantas por tratamento para os parâmetros destrutivos. A estaquia herbácea foi eficiente para produzir mudas de pitangueira, especialmente quando utilizadas estacas oriundas de plantas jovens sem necessidade de pré-lavagem nem adição de auxinas exógenas.
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