Seleção a campo de rizóbios nativos para cornichão
Roberto Dobler Stroschein, MarcosOsório Wallau, MarceloLuiz Saccol de Sá, EnilsonBinz, AndréiaDallAgnol, Miguel
O cornichão (Lotus corniculatus L.) tem sido apontado como uma das forrageiras mais promissoras para o uso no Rio Grande do Sul. No entanto, pouco se conhece a respeito da interação dessas plantas com os rizóbios nativos em condições de campo. Este estudo visou a avaliar a eficiência das interações entre rizóbios e plantas de Lotus corniculatus cv. 'São Gabriel' em condições de campo. O experimento foi conduzido na Estação Experimental Agronômica da UFRGS com delineamento de blocos ao acaso com quatro repetições. Os tratamentos estudados foram: dois controles sem inoculação (um com a adição de 80kg ha-1 de nitrogênio na forma de uréia e outro sem a adição de nitrogênio); inoculação com rizóbios: estirpes SEMIA 816, recomendada no Brasil, U510, recomendada no Uruguai, U512, em estudo no Uruguai, e quatro isolados de rizóbios nativos (UFRGS Lc322, UFRGS Lc349, UFRGS Lc269 e Iso 7). O isolado UFRGS Lc322 e a estirpe U510 são mais eficientes do que a estirpe SEMIA 816, recomendada para cornichão no país. Além disso, a produção de forragem das plantas inoculadas com o isolado UFRGS Lc322 e a estirpe U510 superou a obtida com a adição de 80kg ha-1 de nitrogênio.
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