Estiolamento e luz artificial no cultivo in vitro de orquídeas nativa e híbrida
Dória Rodrigues Soares, JoycePasqual, MoacirAlmendagna Rodrigues, FilipeGomes de Araujo, Aparecida
O uso de mudas micropropagadas de orquídeas encontra-se bastante difundido no mercado florístico, uma vez que o ciclo reprodutivo desta é significativamente reduzido. Assim sendo, objetivou-se avaliar a influência de ambientes de cultivo e de concentrações de BAP (6-benzilaminopurina) e ANA (ácido naftaleno acético) em relação à brotação e ao crescimento de plântulas de orquídea nativa (Laelia crispata) e de um híbrido [(Laeliacattleya Culminant "Tuilerie" x Laeliacattleya Sons Atout Rotunda) x Bassolaelia Cattleya Startifire Moon Beach], para redução dos custos de produção e melhoria na qualidade das mudas. Plântulas oriundas de sementes germinadas in vitro com aproximadamente 0,6cm de comprimento foram inoculadas em tubos de ensaio contendo 15mL de meio de cultura MS, acrescido de BAP (0; 2,0 e 4,0mg L-1), ANA (0; 1,0 e 2,0mg L-1) e ambientes de cultivo (escuro e sala de crescimento com luz artificial), em todas as combinações possíveis. Ao final de 150 dias, foram realizadas avaliações fitotécnicas quanto ao número de brotos, folhas e de internós, e comprimento médio da parte aérea. O número de brotos e de internós em plântulas da orquídea (nativa e híbrida) foi significativamente superior no ambiente em ausência de luz independente da concentração do fitorregulador utilizado, e a espécie nativa apresentou maior número de internós com a utilização de 2,0mgL-1 de ANA na ausência de BAP, e a orquídea híbrida apresentou maior número de internós com a utilização de 2,0mgL-1 de ANA.
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