Persistência de óleos essenciais em milho armazenado, submetido à infestação de gorgulho do milho
Leandro Braga de Castro Coitinho, RodrigoVargas de Oliveira, JoséGuedes Corrêa Gondim Júnior, ManoelAugusto Gomes da Câmara, Claúdio
Os óleos essenciais e os compostos constituintes têm sido pesquisados quanto a sua atividade inseticida contra pragas de grãos armazenados. Neste trabalho, avaliou-se a persistência de óleos essenciais em milho armazenado, submetido à infestação do gorgulho do milho, Sitophilus zeamais Mots. (Coleoptera: Curculionidae). A persistência dos óleos e do eugenol foi avaliada no período inicial (logo após a impregnação) e aos 30, 60, 90 e 120 dias de armazenamento. As mortalidades de S. zeamais, no período inicial, variaram entre 93,8 (Piper hispidinervum, Melaleuca leucadendron e eugenol) e 100% (Eugenia uniflora, frutos verdes de Schinus terebinthifolius e Piper marginatum). A partir dos 30 dias, as mortalidades, de modo geral, decresceram, com exceção de P. marginatum (92,2%), que alcançou 53,1% de mortalidade aos 120 dias de armazenamento. De acordo com as equações de regressão ajustadas para o número de S. zeamais emergidos em todo o período de armazenamento, apenas não houve significância para os óleos de S. terebinthifolius, P. marginatum e testemunha. Em relação à média geral, o óleo de P. marginatum foi o mais persistente, proporcionando emergência de apenas 0,30 insetos, diferindo dos óleos restantes, do eugenol e da testemunha. Os demais tratamentos só diferiram em relação à testemunha.
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