Duração da larvicultura sobre o desempenho posterior de juvenis de jundiá, Rhamdia quelen, recriados em tanques-rede
José Santinón, JuanRoque Hernández, DavidSánchez, SebastiánAlberto Domitrovic, Hugo
Realizou-se um experimento fatorial 3x2, com três repetições (n=18), a fim de avaliar o crescimento e a sobrevivência de juvenis de jundiá (Rhamdia quelen) recriados em tanques-rede e dispostos em tanques externos até os 65 dias de vida. Os peixes utilizados provêm de um sistema de larvicultura intensiva, em que foram alimentados em laboratório com três rações diferentes até os 10 e 15 dias de vida, antes de serem transferidos para os tanques-rede. Uma vez nos tanques-rede, os peixes foram alimentados até a saciedade com ração balanceada comercial contendo 28% de proteína bruta. Ao final do ensaio, não foram observadas diferenças significativas entre os tratamentos para nenhum dos parâmetros estimados (P>0,05). Da mesma maneira, os valores de crescimento e sobrevivência obtidos foram similares entre os grupos de peixes transferidos aos 10 e 15 dias de vida. Os resultados demonstram que a passagem das larvas de jundiá para os tanques-rede de recria aos 10 dias de vida seria o manejo mais recomendável, diminuindo os custos da alimentação e operativos que implicam o estágio de larvicultura sob condições controladas de laboratório.
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