Lidocaína com vasoconstrictor isolada e associada ao fentanil via peridural em cães
Navarro Cassu, RenataMelchert, AlessandraPaula Gasparotto da Silva, AnaManiezo dos Reis, AtilanaCollares Meirelles, Carlos
O objetivo deste estudo cego foi avaliar os efeitos cardiorrespiratórios e analgésicos de diferentes doses de fentanil associado à lidocaína com vasoconstrictor via peridural em cães. Foram avaliados 28 cães adultos, distribuídos em quatro tratamentos: 5mg kg-1 de lidocaína isolada (L) e associada ao fentanil nas doses de 2,5, 5 e 7mg kg-1 (F2,5, F5 e F7, respectivamente). Quinze minutos antes da punção peridural, todos os animais foram tranquilizados por via intravenosa (IV) com acepromazina (0,05mg kg-1), além de um bolus (IV) de fentanil (2,5mg kg-1), administrado imediatamente antes da injeção peridural. Foram avaliados: frequência cardíaca (FC), eletrocardiograma (ECG), pressão arterial sistólica (PAS), frequência respiratória (f), gases sanguíneos, período de latência, duração e extensão do bloqueio sensitivo. Houve redução da FC após a anestesia peridural em relação ao basal em F2,5, F5 e F7. A FC foi superior no L em relação ao F5 e F7 aos 30 e 60 minutos após a anestesia peridural. O período de latência não variou entre os grupos, enquanto a duração do bloqueio foi superior no F5. Bloqueio sensitivo até a 6ª vértebra lombar foi observado em quatro animais no L. Bloqueio sensitivo até a 1ª vértebra lombar foi observado em cinco cães no F2,5 e F7 e em seis cães no F5. Conclui-se que a adição do fentanil à lidocaína determinou bloqueio sensitivo mais cranial em relação ao uso isolado desse anestésico local. Paralelamente, bloqueio anestésico mais duradouro foi determinado pela adição de 5mg kg-1 de fentanil à lidocaína em relação aos demais tratamentos.
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