Digestibilidade de nutrientes e balanço de Ca e P em suínos recebendo dietas com ácido butírico, fitase e diferentes níveis de cálcio
Golfetto Machinsky, Taianede Mello Kessler, AlexandreMachado Leal Ribeiro, Andréade Lemos Moraes, MarianaCristina Mello da Silva, IsabelEsperanza Mayorga Cortés, Maria
Estudou-se o uso do ácido butírico (AB) e da fitase em dietas de suínos na fase de crescimento, variando no nível de cálcio. O experimento foi subdivido no tempo em dois períodos de 17 dias, sendo três de adaptação e 14 de mensurações. Em cada período, foram utilizados 16 suínos machos castrados, com peso de 24,6±0,7kg no primeiro e 43,2±1,77kg no segundo período. As dietas diferiam no nível de cálcio (0,5 ou 0,72%), de AB (0 ou 0,3% de butirato de sódio 84%) e de fitase (0 ou 500 FTU kg-1, fitase de origem bacteriana derivada de Escherichia coli). O delineamento foi em blocos casualizados (períodos), em decomposição fatorial 2x2x2, com quatro repetições. Foram avaliadas a digestibilidade aparente dos nutrientes e da energia bruta e o balanço de Ca e P. O AB melhorou a digestibilidade da proteína bruta, mas, de forma individual ou em combinação com a fitase, não aumentou a retenção de minerais. A fitase aumentou a retenção de P, reduzindo sua excreção fecal e urinária. O menor nível de Ca na dieta proporcionou maior retenção de Ca e menor retenção de P, em decorrência do aumento da excreção de P na urina (P 0,0001). Apesar de ter melhorado a digestibilidade protéica, o AB não aumentou a retenção de minerais, nem teve efeito aditivo ao uso de fitase, enquanto que a fitase apresentou efeito positivo para retenção de P.
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