Eficácia de limpeza durante o beneficiamento do tomate de mesa
Maria de Magalhães, AnaDavid Ferreira, MarcosLuiz Moretti, Celso
Neste trabalho avaliou-se a limpeza do tomate de mesa 'Débora' em relação à eficácia na qualidade dos frutos. Primeiramente, estudou-se a eficácia, com auxílio de esferas de borracha, variando-se as cerdas (náilon, sisal, PET e fibra de coco) e a rotação (40, 80, 120 e 160rpm) das escovas. Depois, com os melhores resultados, foram avaliadas a eficácia da limpeza em tomates e a qualidade pós-colheita dos frutos mensurada pela perda de massa (%), atividade respiratória (CO2) e evolução da concentração de etileno. No primeiro ensaio, as cerdas de náilon, sisal e fibra de coco combinadas com as altas rotações tornaram a limpeza mais eficaz. A cerda PET e a rotação de 40rpm foram ineficientes, apresentando um índice de limpeza (IL) inferior a 50%. Para os tomates, o tratamento com náilon a 120rpm foi o mais eficaz na limpeza (IL=91%); todavia, o tratamento com náilon 160rpm apresentou um IL inferior (88%), pois, devido à alta velocidade, os frutos pulavam e não eram envoltos pelas cerdas. Menores IL foram obtidos com fibra de coco a 80 e 120rpm, mas não estatisticamente diferentes. De modo geral, frutos limpos com náilon e sisal a 120rpm apresentaram as maiores alterações na qualidade pós-colheita quando comparados aos frutos limpos nessas mesmas cerdas a 160rpm. Maior flexibilidade das cerdas proporciona maior contato fruto/cerdas, com melhoria na eficiência de limpeza, o que pode provocar alterações na qualidade pós-colheita do fruto, porém não significativas.
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