Temperatura, umidade relativa e atraso na instalação da atmosfera controlada no armazenamento de maçã 'Fuji'
Brackmann, Auride Oliveira Anese, RogérioAlfredo Vilela Pinto, JosuelAndré Steffens, CristianoJosé Wietzke Guarienti, Affonso
O objetivo deste trabalho foi avaliar o atraso na instalação da atmosfera controlada, da exposição à temperatura mais elevada (3°C) e do uso de baixa umidade relativa no início do armazenamento sobre a qualidade da maçã da cultivar 'Fuji'. O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, com 10 tratamentos e quatro repetições. Os tratamentos avaliados consistiram de combinações de retardo na instalação da AC, por meio do AR, uso da alta temperatura (3°C) e baixa umidade relativa (85%), por um período de um mês e posterior armazenamento em AC, com 1,0kPa de O2 + 0,5kPa de CO2, na temperatura de -0,5°C (UR 96%), do uso da AC em duas temperaturas (0,5°C e -0,5°C) e também pela exposição ao alto CO2 no período inicial de armazenamento. Pelos resultados, o uso da baixa umidade associada ou não à temperatura de 3°C no primeiro mês de armazenamento reduziu a incidência de degenerescência e podridão e manteve a firmeza da polpa. A temperatura de -0,5°C foi eficiente na redução da incidência de degenerescência, podridões e manutenção da firmeza, quando comparada à temperatura de 0,5°C. O atraso da instalação da atmosfera controlada combinado com a temperatura de 3°C no período inicial de armazenamento não é recomendado, pois causa elevada incidência de podridões e baixa firmeza da polpa. A alta pressão parcial de CO2 ou a baixa pressão parcial de O2 causa maior incidência de degenerescência da polpa.
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