Tamanho e forma de parcela para pimentão em estufa plástica
Homrich Lorentz, LeandroDal'col Lúcio, Alessandro
O interior de uma estufa pode ser considerado um ambiente heterogêneo, o que se reflete numa grande variabilidade na produção, sendo necessário o uso de técnicas experimentais para a melhoria da precisão das inferências estatísticas. Dentre as formas de redução do erro experimental, está a busca do tamanho ótimo de parcela, que apresenta especial importância em experimentos com estufa plástica, visto que usualmente a área experimental é restrita às instalações já existentes. Este trabalho teve como objetivos: estimar o tamanho ótimo para a fitomassa fresca de frutos de pimentão cultivado em estufa plástica e relacionar os parâmetros das equações que determinam o tamanho ótimo de parcela. Conduziram-se quatro experimentos em branco sob cobertura plástica, cada um com oito fileiras de cultivo úteis de 70 plantas. Coletou-se em cada planta a fitomassa fresca dos frutos acumulada nas colheitas, identificando sua posição dentro da estufa pelo número da fileira e a sua posição dentro da fileira. Estimou-se o tamanho ótimo de parcela (X0) e se relacionaram estatísticas descritivas e os parâmetros usados para sua estimativa através do coeficiente de correlação de Pearson. Recomendou-se o uso de parcelas de 10 plantas na fileira ou fileiras duplas, com tendência a diminuir de tamanho com a permanência do experimento no campo. Não houve consistência na determinação das variáveis mais relacionadas com o tamanho ótimo da parcela.
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