Diferentes graus de moagem em dietas para cães
Portela Hilcko, KariniPortella Félix, AnandaGisele de Oliveira, SimoneBortolo, MarcelinoMaiorka, AlexBernardete Marcon de Brito, CleusaFernandes Alves, Pâmela
As características físicas da dieta, dentre elas a granulometria, exercem importante papel no aproveitamento da dieta pelos animais. Desse modo, o presente estudo teve como objetivo avaliar os efeitos da granulometria da dieta sobre a digestibilidade e a metabolizabilidade da energia de rações secas extrusadas para cães. Oito cães adultos da raça Beagle foram distribuídos em delineamento quadrado latino duplo (4 x 4), totalizando oito repetições no tempo. Os ingredientes foram moídos em peneiras de 0,8; 1,0; 1,2 e 1,5mm, resultando em rações com diâmetro geométrico médio (DGM) de 468, 476, 499 e 588µm, respectivamente. Cada período experimental foi composto por cinco dias para adaptação às dietas e cinco dias de coleta total de fezes. As análises de correlação e regressão linear demonstraram relação negativa entre o DGM e os coeficientes de digestibilidade aparente (CDA) da proteína bruta (y=94,82-42,05x), o extrato etéreo em hidrólise ácida (y=86,57-35,02x), os extrativos não nitrogenados (y=102,48-48,42x) e a energia metabolizável (y=3597,56-1697,00x). Não foi observado efeito do DGM sobre o consumo de matéria seca e o CDA da matéria seca. Houve piora na qualidade das fezes à medida que o DGM das dietas aumentou. Portanto, a menor granulometria da ração está relacionada ao melhor aproveitamento dos nutrientes e à energia da dieta e à produção de fezes de melhor qualidade pelos cães.
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