Análise morfométrica da parede intestinal e dinâmica de mucinas secretadas no íleo de frangos infectados por Toxoplasma gondii
Sayuri Shiraishi, CelinaFernandes de Azevedo, JorgeVieira da Silva, Aristeude Mello Gonçales Sant'Ana, DéboraJosé de Almeida Araújo, Eduardo
Objetivou-se analisar os efeitos da toxoplasmose sobre a morfometria da parede intestinal e a dinâmica de mucinas secretadas no íleo de frangos. Foram utilizados 16 frangos de corte machos (Gallus gallus) da linhagem Cobb, com 26 dias de idade. As aves foram divididas aleatoriamente em três grupos (G1, G2 e G3). O G1 não recebeu nenhum inóculo caracterizando o grupo controle, o G2 foi inoculado com cistos teciduais da cepa ME49 de Toxoplasma gondii, e o G3 foi inoculado com oocistos da cepa M7741 de T. gondii. Após 60 dias da inoculação, os animais foram mortos, e coletou-se o íleo, o qual foi submetido à rotina de processamento histológico. Cortes transversais de 4mm foram corados com Hematoxilina-Eosina (HE), Periodic Acid Schiff (PAS), Alcian Blue pH 2,5 e Alcian Blue (AB) pH 1,0. Nos animais do G2, observou-se aumento da parede intestinal, sobretudo a túnica muscular, muscular da mucosa e túnica mucosa, além de aumento na secreção de mucinas neutras. Já nos animais do G3, houve uma atrofia da parede intestinal, sobretudo para a túnica mucosa, e aumento na secreção de mucinas neutras.
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