Lixiviação do imazethapyr em solo de várzea sob dois sistemas de manejo
Fausto Kraemer, AlejandroMarchesan, EnioGrohs, MaraAntonio de Avila, LuisLuiz de Oliveira Machado, SérgioZanella, RenatoFabricio Sachet Massoni, PauloMeneghetti Sarzi Sartori, Gerson
O imazethapyr está sendo amplamente utilizado no Rio Grande do Sul desde o desenvolvimento da Tecnologia Clearfield® (CL) em arroz, em uma mistura formulada de imazethapyr + imazapic (75 + 25g L-1). No entanto, com o uso dessa tecnologia, surgiu o problema da persistência do herbicida no solo, afetando cultivos não tolerantes em sucessão com diferentes intensidades. A fitointoxicação está relacionada, dentre vários fatores, à localização do herbicida no perfil do solo. O presente trabalho teve por objetivo determinar o posicionamento do imazethapyr em profundidade, no perfil de um solo de várzea cultivado com arroz, frente a dois tipos de manejo. Foram coletadas amostras de solos, em diferentes profundidades (0-5, 5-10, 10-15 e 15-20cm), do solo de várzea sob dois sistemas de manejo: plantio convencional (PC) e plantio direto (PD), em uma área onde havia sido utilizado arroz CL por dois anos e no terceiro ano, arroz não tolerante. A concentração do herbicida no solo foi analisada por HPLC-DAD. Há maior concentração de imazethapyr na superfície do solo (0-5cm), no sistema convencional, quando comparado com o sistema de plantio direto, e o herbicida lixiviou até 20cm nos dois sistemas. No PC, ocorreu uma distribuição uniforme do imazethapyr nos primeiros 15cm de solo, enquanto que, no PD, constatou-se acúmulo de imazethapyr nas camadas de 5-10 e 10-15cm.
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