Qualidade das sementes de soja após a colheita com dois tipos de colhedora e dois períodos de armazenamento
Paulo Arantes Rodrigues da Cunha, Joãode Oliveira, PabloMachado dos Santos, CarlosLuiz Mion, Renildo
A colheita mecanizada de soja pode acarretar perdas qualitativas nas sementes. O presente trabalho teve como objetivo avaliar a qualidade de sementes de soja colhidas mecanicamente por sistemas axial e tangencial de trilha, em diferentes velocidades de avanço da colhedora, antes e após o período de armazenamento de seis meses. Utilizou-se o delineamento experimental de blocos casualizados, em esquema de parcela subdividida no tempo, com quatro repetições. Nas parcelas, foram avaliados os procedimentos de colheita e, nas subparcelas, as épocas de avaliação da qualidade da semente. Os procedimentos de colheita foram: colhedora com sistema de trilha axial, deslocando-se a 6, 8 e 10km h-1, colhedora com sistema de trilha tangencial (convencional), deslocando-se a 4 e 6km h-1, e colheita manual. Foram analisadas as seguintes variáveis: germinação, porcentagem de plântulas fortes, índice de velocidade de emergência (IVE), emergência em areia e injúria mecânica. Pôde-se concluir que o emprego das colhedoras com sistemas de trilha tangencial e axial não provocou diferenças no índice de velocidade de emergência, no vigor e na germinação das sementes de soja. No entanto, com relação à injúria mecânica, a colhedora axial mostrou-se superior à convencional. O incremento da velocidade de deslocamento, dentro dos parâmetros recomendados pelo fabricante, não alterou a qualidade das sementes. O armazenamento reduziu o vigor das sementes colhidas.
Texto completo