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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Persistência na lactação para vacas da raça Holandesa criadas no Estado do Rio Grande do Sul via modelos de regressão aleatória

Kelen Pinto Dorneles, CristianRoberto Nogara Rorato, PauloAraújo Cobuci, JaimeSilva Lopes, JaderWeber, TomásNunes de Oliveira, Henrique

Foram utilizados 21.702 registros de produção de leite no dia do controle de 2.429 vacas primíparas da raça Holandesa, filhas de 233 touros, coletados em 33 rebanhos do Estado do Rio Grande do Sul, entre 1992 e 2003, para estimar parâmetros genéticos, para três medidas de persistência (PS1, PS2 e PS3) e para a produção de leite até 305 dias (P305) de lactação. Os modelos de regressão aleatória ajustados aos controles leiteiros entre o sexto e o 300o dia de lactação incluíram o efeito de rebanho-ano-mês do controle, a idade da vaca ao parto e os parâmetros do polinômio de Legendre de ordem quatro, para modelar a curva média da produção de leite da população e os parâmetros do mesmo polinômio, para modelar os efeitos aleatórios genético-aditivo direto e de ambiente permanente. As estimativas de herdabilidade obtidas foram 0,05, 0,08 e 0,19, respectivamente, para PS1, PS2 e PS3 e 0,25, para P305 sugerindo a possibilidade de ganho genético por meio da seleção para PS3 e para P305. As correlações genéticas entre as três medidas de persistência e P305, variaram de -0,05 a 0,07, indicando serem persistência e produção, características determinadas por grupos de genes diferentes. Assim, consequentemente, a seleção para P305, geralmente praticada, não promove progresso genético para a persistência.

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