Administração oral de piperina em frangos de corte
da Silva Cardoso, VerônicaAmorim Ribeiro de Lima, CristinaEdílson Freire de Lima, MarcoEduardo Gomes Dorneles, LuisLeira Teixeira Filho, WalterSilva Lisboa, Raquelda Silva Guedes Junior, DanielMaria Direito, Glóriadas Graças Miranda Danelli, Maria
O efeito tóxico da piperina, principal amida presente em diversas espécies de pimenta, foi avaliada em frangos de corte por meio da administração oral (0,00, 1,12, 2,25 e 4,5mg kg-1 peso vivo) por 14 dias consecutivos. Foram empregados 60 pintos machos (Cobb Avian 48) com sete dias de idade, distribuídos aleatoriamente em quatro grupos experimentais (n=15). Foram avaliados parâmetros como: ganho de peso, peso relativo do fígado e alterações hematológicas e anatomopatológicas. A administração oral de piperina não interferiu no ganho de peso ou no peso relativo do fígado, além de não promover alteração no tamanho e na coloração dos órgãos ou no aparecimento de lesões de parênquima e nas mucosas do órgão. Todavia, alterações histopatológicas dose-dependentes foram observadas. A piperina não foi capaz de alterar significativamente os parâmetros hematológicos analisados, com exceção do leucograma, em que as doses de 1,12mg e 2,25mg kg-1 promoveram aumento do número de heterófilos e do número total de leucócitos, respectivamente. Os resultados sugerem que a dose oral de 1,12mg de piperina por quilo não é tóxica para frangos de corte, sendo semelhante aos resultados obtidos para ratos e camundongos. Além disso, constatou-se a capacidade da piperina em aumentar o número total de leucócitos circulantes a partir da dose de 2,25mg kg-1 nessa espécie animal.
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