Características da carcaça e viabilidade econômica do uso de cloridrato de ractopamina para suínos em terminação com alimentação à vontade ou restrita
de Souza Cantarelli, ViníciusTadeu Fialho, EliasCaperuto de Almeida, ErinGilberto Zangeronimo, Márciode Oliveira Amaral, NíkolasAugusto de Freitas Lima, José
O objetivo neste trabalho foi avaliar a suplementação de 5ppm de ractopamina (RAC) na ração, associada ou não à restrição alimentar, sobre as características da carcaça de suínos em terminação e a viabilidade econômica do seu uso. Foram utilizados 30 suínos machos castrados, Agroceres-PIC (peso vivo de 107,2±6,2kg), recebendo as dietas experimentais durante os 28 dias que antecederam o abate. Foi utilizado um delineamento em blocos casualizados em esquema fatorial 2 x 2 + 1 (com ou sem RAC em rações com 1,04% de lisina total; à vontade ou restrição alimentar de 15%; e um tratamento adicional - controle - fornecido à vontade, sem RAC, contendo 0,8% de lisina total - ração padrão), totalizando cinco tratamentos e seis repetições. A adição da RAC por si só aumentou a área de olho de lombo, a porcentagem de carne e a relação carne:gordura na carcaça, o índice de bonificação, a receita bruta e a receita líquida da produção e reduziu a espessura de toucinho dos animais. Quando associada à restrição alimentar, a RAC diminuiu a porcentagem de gordura na carcaça. Comparado à ração controle, a RAC aumentou o rendimento da carcaça, a porcentagem de carne na carcaça e a receita bruta paga ao produtor e reduziu a espessura de toucinho. Quando associada à restrição alimentar, diminuiu a porcentagem de gordura e aumentou a relação carne:gordura na carcaça e o índice de bonificação. Assim, a suplementação com 5ppm de RAC, associada ou não à restrição alimentar, melhora as características da carcaça e viabiliza economicamente a produção.
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