Controle da infecção por Salmonella Enteritidis em frangos de corte com ácidos orgânicos e mananoligossacarídeo
Darc Lopes Bassan, JoanaLovato Flôres, MaristelaAntoniazzi, TaianeBianchi, EloisaKuttel, JavierMartins Trindade, Michele
O objetivo deste estudo foi avaliar a ação de dois ácidos orgânicos (ácido fórmico e ácido propiônico) e de um mananoligossacarídeo (MOS) adicionados à dieta no controle da infecção intestinal por Salmonella Enteritidis (SE) em frangos de corte. Neste estudo de 39 dias, foram utilizadas 150 aves, de um dia de idade, da linhagem Cobb, lote misto, livre de SE, divididas em seis tratamentos (T) com 25 animais cada, em que: T1 (ausência de infecção), T2 (ácidos orgânicos e ausência de infecção), T3 (ácidos orgânicos + MOS e ausência de infecção), T4 (ácidos orgânicos e infecção com SE), T5 (ácidos orgânicos + MOS e infecção com SE) e T6 (infecção com SE). No 4° dia após o alojamento, a cama foi instilada com SE e a cada sete dias cinco aves por grupo foram submetidas à eutanásia por deslocamento cervical e necropsiadas. Depois foram realizados exames bacteriológicos para SE nesses animais, utilizando fezes coletadas sobre a cama de maravalha dos grupos e das tonsilas cecais dos animais necropsiados. No 18° dia, somente 60% das aves estavam infectadas nos tratamentos T4 e T5; no 25° dia, 40% das aves no T4 e 20% no T5 estavam infectadas; no 32° dia 100% das amostras testadas foram negativas em ambos os tratamentos (T4 e T5). Constatou-se que o T6 foi 100% positivo até o 32° dia e no 39° dia reduziu em 20% o número de animais infectados. Dentro dos parâmetros de avaliação deste experimento, os ácidos orgânicos e o mananoligossacarídeo adicionados à dieta contribuíram para o controle da infecção por SE.
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