Uso de fitase em dietas de diferentes granulometrias para frangos de corte na fase inicial
Surek, DiegoMaiorka, AlexDahlke, FabianoOpalinski, MichellyGonçalves Franco, SebastiãoLuis Krabbe, Everton
Neste estudo foi avaliada a adição da enzima fitase (500FTU kg-1) em dietas de diferentes granulometrias (Diâmetro Geométrico Médio - DGM) para frangos de corte na fase inicial. As aves foram distribuídas em um delineamento experimental inteiramente ao acaso, em esquema fatorial 2 (DGM - 680µm e 430µm) x 2 (enzima - com ou sem Fitase). As dietas com inclusão de fitase tiveram uma redução de 10,5% de Ca e 22% de P em relação à dieta basal sem fitase. Foram avaliados desempenho (consumo de ração, ganho de peso e conversão alimentar), o coeficiente de metabolizabilidade da matéria seca, a proteína bruta, a energia bruta e também o coeficiente de biodisponibilidade do cálcio e do fósforo. As aves que receberam dietas com DGM 680µm apresentaram maior ganho de peso (798g) e melhor conversão alimentar (1,330kg kg-1) quando comparadas às aves alimentadas com dietas de DGM 430µm (780g e 1,390kg para ganho de peso e conversão alimentar, respectivamente) (P 0,05). Essas aves também apresentaram maior coeficiente de metabolizabilidade e biodisponibilidade para proteína, cálcio e fósforo, respectivamente. A utilização de fitase, em dieta com diminuição do Ca e P, promoveu desempenho das aves similar às dietas basais, bem como melhorou os coeficientes de metabolisabilidade e biodisponibilidade de proteína e de cálcio e fósforo nas dietas de menor granulometria. Conclui-se que a conversão alimentar é melhorada quando utilizadas dietas de maior granulometria. A utilização de fitase aumenta a eficiência de uso de nutrientes da ração e melhora o desempenho de frangos de corte.
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