Medidas corporais de novilhos das gerações avançadas do cruzamento rotativo entre as raças Charolês e Nelore, terminados em confinamento
Menezes, Luís Fernando Glasenapp deRestle, JoãoKuss, FernandoBrondani, Ivan LuizAlves Filho, Dari CelestinoCatellam, JonatasOsmari, Milene Puntel
Foram avaliados, durante a terminação, os efeitos da heterozigose e do grupo genético nas medidas corporais de novilhos puros (Charolês - C e Nelore - N) e mestiços da segunda (G2) (3/4C1/4N e 3/4N1/4C), da terceira (G3) (5/8C3/8N e 5/8N3/8C) e da quarta (G4) (11/16C5/16N e 11/16N5/16C) geração de cruzamento rotativo. Os novilhos foram confinados durante 97 dias, sendo alimentados com a mesma dieta, contendo 12,32 por cento de proteína bruta e 2,96Mcal de energia digestível kg-1 de matéria seca, com relação volumoso:concentrado de 52:48. Os mestiços apresentaram maiores alturas de cernelha e garupa que a média dos puros tanto no início como no final do confinamento em todas as gerações do cruzamento. No entanto, os animais da G3 tiveram menor taxa de crescimento de garupa que os puros, com heterose de -35,97 por cento. A heterose para as alturas de cernelha e garupa acompanhou a flutuação do grau de heterozigose do cruzamento, porém com diferentes magnitudes. A heterose da G2 para a G3 teve aumento de 48,18; 18,32; 55,15 e 3,20 por cento para as alturas de cernelha inicial e final e para a altura de garupa inicial e final, respectivamente. Dentro dos sistemas de acasalamento, os animais com predominância de Nelore apresentaram maiores alturas de cernelha e garupa que aqueles com maior predominância de Charolês. Os animais mestiços apresentaram maior perímetro torácico e comprimento inicial em todas as gerações, resultando em heteroses de 5,56; 7,73 e 5,91 por cento e de 7,23; 8,98 e 8,99 por cento, respectivamente, na G2, na G3 e na G4. Todas as medidas corporais foram correlacionadas significativamente com o peso, tanto no início como no fim do confinamento.(AU)
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