Comportamento de genótipos de algodoeiro no Estado de São Paulo: produtividade, resistência a doenças e qualidade da fibra
Cia, EdivaldoFuzatto, Milton GeraldoKondo, Júlio IsaoSabino, Nelson PaulieriGalbieri, RafaelLüders, Reginaldo RobertoCarvalho, Luiz HenriqueIto, Margarida FumikoErismann, Norma de MagalhãesChiavegato, Ederaldo JoséBolonhezi, DenizartFoltran, Dulcineia ElizabeteKasai, Francisco SeiitiBortoletto, NelsonGallo, Paulo BollerRecco, Paulo CésarRossetto, Raffaela
Foram realizados 16 experimentos em campo, no ano agrícola de 2001/02, nas principais regiões produtoras de algodão do Estado de São Paulo, objetivando avaliar o comportamento de 12 genótipos de algodoeiro em relação à produtividade, à qualidade da fibra e à resistência a seis doenças da cultura. Foi utilizado o delineamento de blocos completos ao acaso, com quatro repetições, cada uma delas representada por duas linhas de 5 metros de comprimento. Diferenças substanciais foram observadas entre os genótipos com respeito à produtividade, quer de algodão em caroço, quer de fibra. Apesar de se mostrar destacada em alguns genótipos, a porcentagem de fibra não constituiu fator predominante na produção de fibra por área. Entre as 12 cultivares estudadas, somente "CNPA ITA 90" e "BRS IPÊ" apresentaram bom índice de resistência à ramularia. Por outro lado, a "IAC 24" apresentou bom índice para murcha de Fusarium, nematóides e ramulose, as três doenças mais destrutíveis. A maioria das cultivares e linhagens estudadas revelou suscetibilidade a uma ou mais das doenças estudadas, não apresentando genótipo com resistência múltipla a todas as doenças consideradas.(AU)
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