Homoimplante de costela conservada em solução supersaturada de açúcar a 300% ou em açúcar in natura na reconstituição experimental de costelas em gatos
Cristina da Silva Rappeti, JosaineLuis Pippi, Neyde Vargas Arigony Braga, FabrícioSantini de Souza, GiancarloD'Avila Coelho, GianeMagrini Pigatto, GianeNovosad, DeisiCristina Thomas Heckler, MartaKrolikowski, GiovaniAmêndola, GustavoGodoy, CarmemOtavio do Canto Cardona, Rodrigo
O objetivo deste estudo foi avaliar a eficiência do açúcar em diferentes formas de conservação para ossos, verificar a eficiência do implante de costela conservada na reconstituição de defeito torácico, avaliar a fixação da costela com agulha de cateter, e monitorar a estabilidade e a dinâmica do tórax após o implante. Além disso, buscou-se avaliar clinicamente, macroscopicamente, histologicamente e radiograficamente o material implantando. Os 16 implantes utilizados foram costelas homólogas conservadas em açúcar in natura (Ga) ou a 300% (Gb), na reconstituição de costelas de gatos. Os animais foram separados em dois grupos: Ga (8), utilizando açúcar "in natura" e o Gb (8), solução a 300%. Foi realizado defeito no terço médio do lado direito do tórax de 16 gatos adultos, os quais foram fixados no leito receptor por meio de agulha de cateter. A porcentagem de incorporação dos implantes foi de 91,7% aos 60 dias no Ga e 73,9% no Gb. Foram verificadas, em diferentes etapas, leve reabsorção do implante em 29,2% no Ga e de 37,8% no Gb. Não foi observado qualquer caso de eliminação ou de infecção. É possível concluir que o implante ósseo homólogo de costela conservado em açúcar "in natura" ou a 300% é uma opção viável para a reconstituição da parede torácica de gatos.
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