Produção e qualidade do óleo essencial de menta em hidroponia com doses de potássio
Maria Bisognin Garlet, TâneaSouza dos Santos, OsmarLuis Peter Medeiros, SandroAugusto Manfron, PauloCamacho Garcia, DantonBorcioni, ElisFleig, Vinicius
Este trabalho objetivou avaliar a produção de fitomassa de folhas, o teor e a qualidade do óleo essencial de Mentha x gracilis Sole, cultivada em quatro doses de potássio nas soluções hidropônicas (276, 414, 552 e 690mg L-1), no sistema "NFT" (Técnica do Fluxo Laminar de Nutrientes). Empregou-se delineamento experimental inteiramente casualizado, com cinco repetições. Estacas de plantas matrizes foram enraizadas em espuma fenólica, por 20 dias, em berçário, e, após isso, foram transferidas para bancadas de produção final. A colheita ocorreu aos 49 dias após o transplante. As folhas foram retiradas e pesadas para determinação da fitomassa fresca e aproveitadas para extração do óleo em aparelho de Clevenger. As análises de constituição química do óleo foram realizadas em Cromatógrafo Gasoso acoplado a Espectrômetro de Massa. As concentrações de K alteraram a produção de fitomassa fresca de folhas, o teor e a qualidade do óleo essencial. A dose máxima de K proporcionou aumento no teor do óleo essencial, porém reduziu a acumulação de fitomassa de folhas, diminuindo o rendimento do óleo por planta e a quantidade de linalol, o principal constituinte desse quimiotipo. A concentração de K sugerida para obtenção de maior rendimento da M. x gracilis, em cultivo hidropônico, não deve ultrapassar 276mg L-1 na solução nutritiva.
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