Crescimento, desenvolvimento e retardamento da senescência foliar em girassol de vaso (Helianthus annuus L.): fontes e doses de nitrogênio
Dutra Fagundes, JoelmaSantiago, GiseleMachado de Mello, AndersonAntônio Bellé, RogérioAugusto Streck, Nereu
O girassol é a quarta oleaginosa em produção de grãos no mundo e alguns genótipos são usados com finalidade ornamental para flor de corte e de vaso (girassol de vaso). O objetivo do trabalho foi avaliar o efeito de diferentes fontes e doses de nitrogênio sobre alguns parâmetros de crescimento, desenvolvimento e no retardamento da senescência das folhas basais em girassol de vaso. Um experimento foi conduzido em casa de vegetação, em Santa Maria, RS. Os tratamentos foram: uréia, nitrato de amônio e nitrato de cálcio nas doses de 0, 50, 100 e 150mg L-1 de N na solução de fertirrigação, com duas aplicações semanais. O experimento foi um bi-fatorial (fontes e doses de N) no delineamento inteiramente casualizado, com seis repetições. Cada repetição foi um vaso no 15 (1,3L, 15cm de altura) com uma planta por vaso. As variáveis analisadas foram: número final de folhas, altura final de plantas, porcentagem de folhas senescentes no ponto de venda, porcentagem de folhas senescentes no final de vida de vaso, área foliar total da planta, filocrono e a soma térmica acumulada da emergência ao botão visível e da emergência ao ponto de venda. A fonte de N tem influência sobre a área foliar do girassol de vaso, sendo a uréia recomendável para o maior crescimento das folhas. A dose de N em torno de 100mg L-1 aplicada duas vezes por semana via fertirrigação favorece características desejáveis para a comercialização, como precocidade e retardamento da senescência das folhas.
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