Infecção via oral por Trypanosoma evansi em animais de laboratório
Schafer da Silva, AleksandroVarini Ceolin, LilianBelmonte Oliveira, CamilaGonzalez Monteiro, SilviaLaureano Doyle, Rovaina
Testou-se a infecção de Trypanosoma evansi pela via oral em ratos e camundongos, através de sangue contaminado de ambas as espécies. Dez ratos e dez camundongos foram alocados em quatro grupos iguais A e B (ratos), C e D (camundongos). Os grupos A e C receberam sangue contaminado de um rato e o grupo B e D de um camundongo, através de uma sonda. O volume de sangue administrado foi de 0,2ml, o qual apresentava uma concentração de 10(7) tripanossomas ml-1. Os animais foram mantidos em temperatura e umidade constantes (25°C e 80% UR), sendo realizados esfregaços sanguíneos diários para identificar o período pré-patente e a evolução do parasita na circulação. Nos grupos A e B, o período pré-patente variou de 19 a 25 dias, e o período entre a detecção dos parasitas e a morte dos animais foi em média de 12,7 dias. Os camundongos do grupo C e D não apresentaram infecção pelo parasita, sendo estes avaliados por 60 dias. Os ratos foram susceptíveis a infecção por T. evansi pela via oral; entretanto, os camundongos não se contaminaram com o protozoário por via digestiva.
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