Comparação entre os métodos químico, in situ e in vitro para estimativa do valor nutritivo de silagens de milho
Clenio Diesel Senger, ClóvisRoberto Frenzel Mühlbach, PauloMaria Bonnecarrère Sanchez, LuisVilmar Kozloski, GilbertoPauli Kist, GerusaDorneles de Lima, LisianePerez Netto, Diego
Diferentes silagens de milho foram avaliadas através de sua composição química e pelos métodos de degradabilidade in situ, digestibilidade in vitro convencional e produção de gases in vitro, com o objetivo de comparar os métodos entre si na estimativa do valor nutritivo das silagens. Foram confeccionados 36 mini-silos com três teores de matéria seca (MS) (200, 260 e 280g kg-1), e duas densidades de compactação: Alta compactação (AC) e Baixa compactação (BC). Os valores de digestibilidade obtidos pelos métodos in vitro convencional e in situ somente foram afetados pelo teor de MS (P 0,05). Os valores de nutrientes digestíveis totais (NDT) estimados pela composição química foram afetados tanto pelos teores de MS e densidade, como pelas suas interações (P 0,05). As digestibilidades da matéria orgânica (MO) das silagens de milho estimadas tanto pelo método convencional in vitro como in situ foram menores que aquelas estimadas pela técnica de produção de gases in vitro ou dos valores de NDT calculados a partir da composição química (P 0,05). Comparado aos métodos in vitro convencional e in situ, a técnica de produção de gases foi mais sensível, permitindo detectar diferenças nos parâmetros de degradabilidade em função dos níveis de umidade e compactação, o que a torna mais precisa para avaliar o valor nutritivo de silagens de milho.
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