Desempenho de ovinos terminados em confinamento com resíduo desidratado de vitivinícolas associado a diferentes fontes energéticas
Dantas Barroso, DaersonGarcia Leal de Araújo, GhermanSoares da Silva, DivanGonzaga Neto, SeverinoThomaz Medina, Fernando
Foram avaliados os efeitos de dietas combinando o resíduo de vitivinícolas a diferentes fontes energéticas sobre consumo, ganho de peso diário e conversão alimentar em ovinos terminados em confinamento. Foram utilizados 18 ovinos sem padrão racial definido, não castrados, com idade aproximada de sete meses e peso vivo médio inicial de 23,0kg, distribuídos num delineamento em blocos casualizados, com três tratamentos e seis repetições. O período experimental constou de 63 dias, sendo as dietas compostas de 50% de resíduo de vitivinícolas e 50% de concentrados energéticos: grão de milho moído (Zea mays) (T1), raspa de mandioca (Manihot esculenta) enriquecida com 1,8% de uréia (T2) e farelo de palma forrageira (Opuntia ficus) enriquecido com 1,1% de uréia (T3). Foram avaliados os consumos de matéria seca (MS), proteína bruta (PB) e carboidratos totais (CHOT), ganho de peso diário e total e a conversão alimentar. Os consumos de MS, PB e CHOT foram de 1.085, 906 e 1.508g dia-1; 129, 139 e 220g dia-1; 846, 691 e 1.157g dia-1; os ganhos de peso médio diário foram de 117, 71 e 132g; a conversão alimentar de 9,50; 13,28 e 11,30, respectivamente para as combinações de resíduo e grão de milho moído, raspa de mandioca e farelo de palma. As médias diárias de ganho de peso vivo obtidas pelos ovinos ao longo do período de engorda revelaram um bom potencial forrageiro do resíduo de vitivinícolas combinado às diferentes fontes energéticas.
Texto completo