Frutos tropicais silvestres e polpas de frutas congeladas: atividade antioxidante, polifenóis e antocianinas
Marta Kuskoski, EugeniaGarcía Asuero, AgustínTeresa Morales, MariaFett, Roseane
Os sucos de frutas tropicais conquistam cada vez mais o mercado consumidor, sendo o Brasil um dos principais produtores. Existe grande diversidade de produtos derivados de frutos e constante inserção de novos produtos no mercado de consumo, os quais, na maioria das vezes, ainda não foram devidamente pesquisados com respeito às suas propriedades e atividades benéficas à saúde. Neste trabalho, objetiva-se determinar algumas propriedades de frutos tropicais silvestres in natura e polpas de frutos comercializados congelados. Para determinar a atividade antioxidante, utilizou-se o método do radical 2,2-difeniL-1-picrilhidrazilo (DPPH·); para determinar os polifenóis totais, o método de Folin-Ciocalteu e, para as antocianinas, o método da diferença de pH. As polpas de frutas analisadas foram de amora, uva, açaí, goiaba, morango, acerola, abacaxi, manga, graviola, cupuaçu e maracujá; e os frutos silvestres, jambolão e baguaçu. Representada em TEAC (atividade antioxidante equivalente a Trolox), a atividade antioxidante global das polpas oscila entre mínimos e máximos 0,5 e 53,2mimol g-1, enquanto que, representada em VCEAC (atividade antioxidante equivalente a vitamina C), entre mínimos e máximos de 64,8 e 1198,9mg100g-1. Para os extratos de polpa dos frutos in natura, a atividade antioxidante oscila entre 13,3 e 111,2mimol g-1 (TEAC) e entre 42,8 e 2533,1mg 100g-1 (VCEAC). Em ordem decrescente de capacidade antioxidante, encontra-se: acerola> manga> morango> uva> açaí> goiaba> amora> graviola> maracujá> cupuaçu> abacaxi. Os frutos de baguaçu apresentam maior atividade antioxidante que os de jambolão.
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