Composição química e valores energéticos de fontes protéicas em codornas de corte em diferentes idades
Letícia da Silva Santos, AldaVidal da Costa Gomes, AugustoFerreira Pessôa, MarcusMostafá, SamaraHerculano Borges de Araújo, AlexandreAssis Vieira, Antônio
Avaliou-se a composição química de quatro alimentos protéicos, bem como o efeito da idade de codornas para corte sobre os valores de energia metabolizável aparente (EMA) e aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio (EMAn). Os alimentos testados foram farinha de vísceras de aves, farinha de penas, farinha de penas e vísceras e farelo de soja, os quais substituíram 30% da dieta referência. Foi utilizado o método de colheita total de excretas, com 250 codornas, machos, em dois diferentes períodos de crescimento (20 a 25 e 35 a 40 dias de idade). O delineamento experimental utilizado foi o inteiramente casualizado, em esquema fatorial 4 x 2 (4 alimentos x 2 períodos) com cinco repetições por tratamento, de dez aves cada. Ocorreram variações quanto à composição química dos alimentos protéicos testados neste experimento, em relação aos valores citados na literatura. Os valores encontrados de energia metabolizável aparente e energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio em kcal/kg de alimento foram, respectivamente: farinha de vísceras de aves: 2.609 e 2.329 na primeira idade, e 2.735 e 2.664 na segunda idade; farinha de penas: 2.551 e 2.401 na primeira idade, e 2.744 e 2.641 na segunda idade; farinha de penas e vísceras: 2.352 e 2.155 na primeira idade, e 2.500 e 2.434 na segunda idade; farelo de soja: 2.248 e 2.046 na primeira idade, e 2.294 e 2.249 na segunda idade. Não houve influência da idade sobre os valores de energia metabolizável aparente, entretanto a idade influenciou os valores de energia metabolizável aparente corrigida pelo balanço de nitrogênio dos alimentos analisados.
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