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Periódicos Brasileiros em Medicina Veterinária e Zootecnia

Uso de óxido de cromo como indicador da excreção fecal de bovinos em pastejo: variação das estimativas em função do horário de amostragem

Vilmar Kozloski, GilbertoPerez Netto, Diegode Oliveira, LisandreRudi Maixner, AdrianoTerra Leite, DanielMaccari, MarcieliLuis Brondani, IvanMaria Bonnecarrère Sanchez, LuisLuiz Ferreira de Quadros, Fernando

Foi avaliado o efeito dos horários de amostragem sobre as estimativas de excreção fecal, utilizando óxido de cromo como indicador externo, em três experimentos com bovinos em pastejo. Em todos os experimentos foi utilizada uma única dosagem diária (entre 15:00 e 16:00h) de óxido de cromo (10g), durante aproximadamente 10 dias, fornecido via oral. O Experimento 1 foi conduzido com vacas da raça Holandês mantidas exclusivamente em pastagem de gramíneas perenes tropicais, e amostras de fezes foram obtidas nos horários 1:00, 5:00, 9:00, 13:00, 17:00 e 21:00h ao longo de um período de 24 horas. Os Experimentos 2 e 3 foram conduzidos com novilhos de corte, cruzas Nelore com Charolês, mantidos em pastagens de gramíneas cultivadas durante 4 a 5 horas/dia, recebendo ou não suplementação com concentrados, e amostras de fezes foram obtidas nos horários 3:00, 6:00, 9:00, 12:00, 15:00, 18:00, 21:00 e 24:00h ao longo de um período de 24 horas. As concentrações de cromo variaram ao longo do dia, principalmente nos experimentos com novilhos. No entanto, em todos os experimentos as estimativas de excreção fecal calculadas com base em todas ou somente em duas amostragens diárias (no início da manhã e final da tarde) foram semelhantes. Deste modo, a excreção fecal de animais em pastejo pode ser precisamente estimada pelo fornecimento de óxido de cromo somente uma vez ao dia associada a duas amostragens fecais, entre o oitavo e décimo dias do fornecimento do indicador.

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