Emprego de fixador externo circular no tratamento de complicações de fraturas do rádio e ulna em cães de raças pequenas
Canevese Rahal, Sheilados Santos Volpi, ReinaldoHette, KhadijeCarlos Vulcano, LuizCianni Büttner, Renata
O objetivo deste estudo foi avaliar o método de Ilizarov no tratamento de complicações de fraturas do rádio e ulna em cães de raças pequenas. Um fixador de Ilizarov miniatura composto por anéis de alumínio e hastes de aço foi usado em três cães da raça poodle miniatura (casos 1, 2 e 3) e em um pinscher (caso 4). Os cães 1 e 4 apresentavam consolidação atrasada das porções médio-distal e distal, respectivamente, devido a prévio tratamento com tala externa. Foi aplicada uma montagem constituída por dois anéis proximais e um distal. Ambas as fraturas consolidaram, sendo que a do poodle apresentou leve desvio cranial das extremidades fraturadas. Os outros dois casos (2 e 3) consistiam de fraturas previamente tratadas por procedimento cirúrgico. O caso 2 apresentava rotação lateral do membro torácico e não-união do aspecto distal da diáfise radial com presença de pino intramedular e dois fios de cerclagem. O pino intramedular e um dos fios de cerclagem foram removidos e realizou-se a derrotação do foco da fratura. O aparelho foi montado como nos casos 1 e 4. A consolidação da fratura foi obtida com moderado desvio caudal do eixo ósseo. No caso 3, havia reabsorção óssea na diáfise do rádio e ulna devido ao emprego inadequado de fixador externo resina-pino. Empregou-se o transporte ósseo com o fixador de Ilizarov para induzir a regeneração óssea. Entretanto, este foi interrompido por falta de resposta. Manteve-se o fixador e o defeito ósseo foi tratado com enxerto esponjoso autólogo e biomateriais. A ulna ocupou parte do defeito segmentar do rádio. Foi possível concluir que o método de Ilizarov pode ser usado no tratamento de consolidação atrasada e não-união, mas o fixador externo circular é de difícil aplicação em cães de raças pequenas.
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