Efeitos da adição de montmorilonita sódica na dieta sobre o perfil bioquímico de frangos de corte intoxicados com aflatoxina
Neves Batina, PatriciaTerezinha dos Anjos Lopes, SoniaMoraes Santurio, Janiode Souza, CleversonBrolo Martins, Danieli
Este estudo teve como objetivo avaliar os valores bioquímicos e atividade enzimática hepática e renal em frangos de corte submetidos à intoxicação experimental com aflatoxina B1 com e sem a adição de montmorilonita sódica na dieta. Foram utilizados 528 frangos de corte, da linhagem Cobb, subtimetidos a seis tratamentos entre 1° ao 42° dia de vida: (T1) Controle: dieta normal; (T2) dieta com 5 ppm de aflatoxina; (T3) dieta com 0,25% montmorilonita sódica; (T4) dieta com 5ppm de aflatoxina + 0,25% montmorilonita sódica; (T5) dieta com 0,5% montmorilonita sódica; (T6) dieta com 5ppm de aflatoxina + 0,5% montmorilonita sódica. O tratamento (T2) com aflatoxina demonstrou significante (P 0,01) diminuição dos níveis de ácido úrico, albumina, colesterol, creatinina, triglicerídeos, globulinas e proteína total. Houve aumento significativo da alamino amino transferase (ALT) enquanto que a enzima aspartato amino transferase (AST) não foi significantemente diferente entre os tratamentos. Nos tratamentos T3 e T5, não houve alteração nas dosagens bioquímicas em relação ao tratamento controle (T1). A adição 0,5% de montmorilonita sódica na dieta (T6) apresentou melhores resultados na redução da adsorção da aflatoxina em relação à adição de 0,25% de montmorilonita sódica (T4). Os resultados obtidos, nas condições em que foi realizado este experimento, sugerem que altos níveis de aflatoxina (5ppm) na dieta causam alterações bioquímicas significativas na atividade enzimática de frangos de corte e que o tratamento preventivo com a montmorilonita sódica pode ser usado para se evitar o risco causado pela contaminação alimentar com aflatoxinas.
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