Viabilidade de sêmen suíno armazenado a 5°C de acordo com a taxa de resfriamento e incubação prévia
Helena Katzer, LiaLourdes Bernardi, MariPandolfo Bortolozzo, FernandoWentz, Ivo
Foram realizados dois experimentos para avaliar o efeito da incubação prévia e da taxa de resfriamento sobre a viabilidade de sêmen suíno resfriado. Doses de sêmen de 100ml, com três bilhões de espermatozóides, foram armazenadas a 17ºC ou 5ºC. Foram avaliados os percentuais de motilidade (MOT), de acrossomas normais (ACN) e de membranas íntegras (MI). Foram coletados 5 e 6 ejaculados de 6 e 4 machos, nos experimentos I e II, respectivamente. No experimento I, foram comparados três tratamentos: armazenamento a 17ºC (T1); a 5ºC com incubação prévia de 24h a 17ºC (T2) e a 5ºC, após queda lenta (cerca de 15h para chegar a 5ºC) de temperatura (T3). O T1 apresentou melhores resultados (P 0,05) de MOT e MI em comparação aos T2 e T3. Não houve diferença (P>0,05) de MOT e MI entre T2 e T3 e de ACN (P>0,05, entre os três tratamentos. No experimento II, foram avaliados 4 tratamentos: armazenamento a 17ºC (T1); a 5°C com incubação de 24h a 17ºC (T2); a 17ºC com incubação prévia de 8h a 22ºC (T3) e a 5ºC com duas temperaturas e períodos de incubação (T4; 22ºC por 8h e 17ºC por 16h). Não houve diferença (P>0,05) de MOT, ACN e MI entre T1 e T3 e, também, entre T2 e T4. O armazenamento a 17ºC (T1 e T3) apresentou MOT e MI (P 0,05) superiores ao armazenamento a 5ºC (T2 e T4), a partir das 72h. A curva lenta de resfriamento ou a incubação prévia de 24h a 17ºC bem como a incubação por 24h a 17°C ou por 8h a 22ºC mais 16h a 17ºC não afetam a viabilidade do sêmen armazenado a 5°C. O resfriamento a 5ºC ainda precisa ser otimizado de modo a obter viabilidade espermática semelhante à observada a 17ºC.
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